O filiado do PSD está a cada dia mais se expondo para o noticiário. O ministro não esconde que tem interesse na Presidência, mas diz que só tomará a decisão no final de março ou início e abril. Para concorrer às eleições presidenciais, os candidatos precisam abandonar os cargos públicos até o quarto mês do ano.
O líder da equipe econômica tem muito apoio do mercado, que apoia as reformas propostas pelo Executivo. Mas encontra resistência da população. Nas pesquisas de intenção voto, o ministro não passa dos 5%.
Além disso, Meirelles não é o único que está cotado para ser candidato governista. Há, pelo menos, mais três nomes na briga: o governador de São Paulo e presidente do PSDB, Geraldo Alckimin, o presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) e o próprio presidente, Michel Temer.
Tudo deve ser desenhado até abril, mas antes o governo precisa vencer disputa que começou em 2016: a reforma da Previdência Social. Por enquanto, o Executivo não tem os 308 votos necessários na Câmara para aprovar o texto em fevereiro.
Brasília, 22h01