Se fosse o caso de explosão da dívida, certamente o dólar já estaria acima de R$ 6, a Bolsa de Valores muito abaixo dos 100 mil pontos e os juros futuros, nas alturas — as taxas subiram recentemente, mas porque estão muito baixas e os operadores resolveram cobrar um prêmio maior pelos riscos.
Verdade seja dita: para tudo piorar rapidamente — não apenas nas palavras de investidores e analistas —, basta o governo sair da linha e rasgar de vez o compromisso com o equilíbrio fiscal. O mercado acostumou-se com as contas públicas no vermelho desde 2014. Mas, daí a aceitar estripulias, a diferença é grande.
Brasília, 15h15min