Ninguém questiona a gentileza do presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, no trato com a diretoria que ele nomeou para a instituição. Mas está claro para todo mundo que o Banco Central que importa para ele se resume a um quarteto, que, além dele, inclui Reinaldo Le Grazie (Política Monetária), Tiago Berriel (Assuntos Internacionais) e Carlos Viana (Política Econômica).
Os funcionários do BC já os chamam que o “quarteto fantástico”.
Não é de se estranhar. Le Grazie, Berriel e Viana foram escolhas pessoais de Ilan. Tão logo ele recebeu o convite para assumir o comando do BC, convidou os três auxiliares diretos. O restante da diretoria ele herdou de Alexandre Tombini, com a aval do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.
O quarteto fantástico, por sinal, acabou a noite de ontem, depois do lançamento do livro “Finanças públicas: da contabilidade criativa ao resgate da credibilidade”, de Mansueto Almeida e Felipe Salto, no restaurante Madero, famoso por seus hambúrgueres suculentos.
Brasília, 08h10min