HAMILTON FERRARI
Em dia de otimismo no exterior e no Brasil, o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo (B3), subiu 1,72% e marcou 93.613 pontos, registrando o maior resultado da história. O dólar atingiu, por sua vez, R$ 3,69, após queda de 0,75%. O pregão mostrou uma entrada de capital estrangeiro, com investidores mais animados com a possibilidade de uma reforma da Previdência mais dura.
Nesta terça-feira (9/1) o ministro da Economia, Paulo Guedes, sinalizou que quer uma proposta mais “robusta”, ou seja, impactando positivamente nas contas públicas. O governo federal pensa numa reforma em que não precisaria “pensar em outra” em pelo menos 20 anos.
No lado externo, as bolsas mundiais subiram sustentadas na expectativa favorável sobre as conversas comerciais entre Estados Unidos e China. Os mercados da Europa fecharam majoritariamente em alta. Há expectativa de que as duas nações divulguem um comunicado internacional revelando os progressos realizados durante as negociações. A mensagem pode ser encaminhada ainda na noite desta quarta ou na madrugada de quinta (10/1). Segundo economistas, a esperança é de um resultado favorável nas conversas.
Além disso, a desvalorização do dólar foi influenciada depois que o presidente da distrital do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) em St. Louis, James Bullard, afirmou que o país pode entrar em recessão se a autoridade monetária dar continuidade na alta de juros nos Estados Unidos.
Brasília, 18h25min