Segundo a Petrobras, os preços médios da gasolina nas refinarias serão de R$ 2,64 por litro e, do diesel, de R$ 2,76, após reajustes de R$ 0,05 e de R$0,10 por litro, respectivamente. Esse aumento, acrescenta a empresa, segue em linha ao “alinhamento dos preços ao mercado internacional”.
No entender da Petrobras, esse alinhamento de preços “é fundamental para garantir que o mercado brasileiro siga sendo suprido, sem riscos de desabastecimento, pelos diferentes atores responsáveis pelo atendimento às diversas regiões brasileiras: distribuidores, importadores e outros refinadores, além da Petrobras”.
A estatal ressalta, ainda, que “este mesmo equilíbrio competitivo é responsável pelas reduções de preços quando a oferta cresce no mercado internacional, como ocorrido ao longo de 2020”. Uma da principais missões dadas por Bolsonaro ao novo presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna, é justamente a de mexer na política de preços da petroleira.
“Os reajustes são realizados a qualquer tempo, sem periodicidade definida, de acordo com as condições de mercado e da análise do ambiente externo. Isso possibilita a companhia competir de maneira mais eficiente e flexível e evita o repasse imediato da volatilidade externa para os preços internos”, enfatiza, em nota, a Petrobras.
A companhia ressalta, também, que os preços dos combustíveis e suas variações, para mais ou para menos, associadas ao mercado internacional e à taxa de câmbio têm influência limitada sobre os preços percebidos pelos consumidores finais. Com isso, tenta empurrar para os postos o desgaste dos reajustes.
“O preço da gasolina e do diesel vendidos na bomba do posto revendedor é diferente do valor cobrado nas refinarias da Petrobras. Até chegar ao consumidor, são acrescidos tributos federais e estaduais, custos para aquisição e mistura obrigatória de biocombustíveis, além das margens brutas das companhias distribuidoras e dos postos revendedores de combustíveis”, justifica a estatal
Brasília, 14h07min