De acordo com o presidente da Câmara, a intenção é terminar a votação dos destaques da reforma e encaminhar o texto para a Comissão Especial nesta sexta-feira (12/7). “Isso vai depender do quórum que vamos garantir até amanhã à noite”, apontou. Maia afirmou que tentará votar o segundo turno no plenário no mesmo dia, apesar de admitir que será difícil. Sobre a possibilidade de terminar a avaliação da matéria no sábado (13/7), ele destacou que é arriscado. “Tem que ver que tipo de mobilização se consegue sexta à noite”, disse.
Maia declarou ainda que houve muita dificuldade, na última sessão, para selar o acordo para as votações sem que houvesse risco de perder impacto fiscal. “Houve algumas votações importantes que nós tivemos que segurar a votação por 40 minutos, para garantir a vitória, principalmente num dos destaques dos partidos de oposição”, frisou. “Era melhor nós pararmos, compreender as divergências das posições, respeitar isso e amanhã (sexta), às 9h, nós estamos retomando para as 10h30 retornar as votações”, alegou.
Destaques
Sobre os destaques aprovados, Maia ressaltou que a reforma não vai desidratar muito. “Num dos destaques teve perda de receita, mas também teve ganho. Na aglutinativa primeira (da bancada feminina), houve um incremento de receita. Então, ali foi uma conta a zero”, alegou.
De acordo com ele, a redução do tempo de contribuição dos homens de 20 anos para 15 também tem um impacto fiscal pequeno, assim como a proposição dos policiais federais e rodoviários federais. Já o destaque que muda as regras dos professores, Maia afirmou que tem um efeito que não é grande, porque não é na União que tem o maior número de docentes.
Brasília, 02h42min