Segundo Leila, todos os lados foram ouvidos antes que o relatório fosse fechado. “Não estou preocupado com narguilé ou com cigarro saborizado. A minha grande preocupação é com o contrabando de cigarros, que tem custado muito caro ao país”, afirma. Mais da metade dos produtos consumidos no Brasil vêm do mercado ilegal.
Na avaliação da senadora, é preciso ter muita responsabilidade. “Não serei eu quem promoverá retrocessos na lei antitabagismo”, diz. Ela lembra que o tema vem sendo discutido desde 2015 e que, finalmente, terá uma solução. No que depender dela, a senadora Simone Tebet (MDB-MS), presidente da CCJ, poderá pautar a discussão do relatório já na próxima quarta-feira, 5 de junho.
Leila ressalta que sua equipe trabalhou em conjunto com técnicos do Senado, de forma a aprimorar seu relatório. Ela reconhece que o Brasil e o mundo como um todo avançaram muito nas legislações antitabagismo, mas sempre é possível aprimorar. “Pode ser que meu relatório não agrade a todos. Mas estou muito tranquila com o tudo o que foi feito”, destaca.
15h51min