Marcos Lisboa, presidente da escola de negócios Insper, não se arrepende de ter recusado o convite de Dilma Rousseff para assumir o Ministério da Fazenda no lugar de Joaquim Levy. Para ele, o governo optou pelo que há de pior na gestão das contas públicas. “É inacreditável o que estão fazendo”, afirma.
Indignação no limite
Lisboa diz que o nível de indignação dele chegou ao limite, depois de Nelson Barbosa fechar acordo para a renegociação de dívidas de estados, que resultará em deficit adicional de R$ 36 bilhões neste ano. Ou seja, corre-se o risco de o país ter, pelo segundo ano consecutivo, rombo superior a
R$ 100 bilhões nas contas públicas.