“Governos e sociedades, do meu país e de tantos outros, envolvidos direta ou indiretamente nesse conflito do Leste europeu, não podem eximir-se de tomar um lado. Precisam pôr em marcha a contraofensiva mundial em todos os campos do poder. Assumir uma posição, e assumir logo, ou não terão mais razão para defender os argumentos de suas diplomacias. Pois não haverá mais o que defender”, ressalta.
Para ele, ironias como as de Bolsonaro em relação ao presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, não fazem sentido. O chefe do Executivo brasileiro, ao comentar a invasão da Ucrânia pela Rússia, disse que o povo ucraniano “confiou a um comediante o destino de uma nação”.
Pois Zelensky vem sendo elogiado pelos mais importantes líderes mundiais por sua firmeza e determinação no enfrentamento aos invasores. Diante disse, o general questiona: “Na Ucrânia, o palhaço tirou a maquiagem e se vestiu para a guerra. E no mundo, quem descerá dos palcos?”.
Brasília, 18h55min