Segundo informou Mourão por meio das redes sociais — a conversa foi fechada à imprensa —, ele e Costa trataram do intercâmbio frequente de estudantes brasileiros e portugueses e de pesquisadores, além do grande fluxo de turistas do Brasil para o país europeu e de investimentos entre os dois países.
Mourão ressaltou “o momento positivo das relações bilaterais, marcado por contatos frequentes entre os dois governos”. Nos últimos quatro anos, contudo, o presidente Jair Bolsonaro jamais visitou Portugal e, nas duas oportunidades em que poderia ter feitos gestos de aproximação com o país europeu, agiu com rispidez.
Numa das vezes, cancelou, em cima da hora, um almoço no Palácio do Planalto com o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Souza, porque ele também conversaria com Lula. Na outra, durante o desfile de Sete de Setembro em Brasília, colocou um empresário apoiador do governo entre ele e o líder português.
O vice-presidente tenta demarcar território no apagar das luzes da administração Bolsonaro. Mas se sabe que o governo português está extremamente feliz com a eleição de Lula. Acredita que, com o petista no comando do Brasil, as históricas relações comerciais e culturais entre as duas nações serão retomadas e incrementadas.