POR PAULO SILVA PINTO
Os militares serão poupados da proposta de reforma da Previdência que o governo pretende enviar ao Congresso dias depois da votação final do impeachment definitivo de Dilma Rousseff. Mas não ficarão de fora da discussão seguinte, segundo fontes do governo. A ideia é, na primeira etapa, focar apenas no que depende de alteração constitucional. É o caso, sobretudo, da idade mínima e da progressiva equivalência de contribuição de homens e mulheres.
Na etapa seguinte, com as alterações já inscritas na Constituição, será a hora de discutir projetos de lei sobre o tema, tanto para regulamentar o que for alterado quando para tratar de outros itens. É aí que vão entrar os militares. Uma das ideias em avaliação é que eles sejam obrigados a permanecer na ativa durante 35 anos em vez de 30 anos, e só então passariam à reserva. Como o tempo começa a contar na academia militar, antes dos 50 vários oficiais recebem benefícios enquanto descansam.
Brasília, 20h01min