O fato de ser substituído por Joaquim Levy no Ministério da Fazenda no segundo Mandato de Dilma Rousseff não tirou o poder de Guido Mantega sobre a Petrobras. Mesmo fora do governo, ele conseguiu emplacar Aldemir Bendine para a presidência da estatal, em substituição à Graça Foster.
Bendine sempre foi muito próximo de Mantega. Era uma espécie de seu operador informal. Quando precisou usar o Banco do Brasil para as estripulias do governo, Mantega nomeou Bendine para a presidência da instituição, uma das peças centrais das pedaladas fiscais.
Mesmo com todas as denúncias de que Bendine teria usado o BB para favorecer a socialite Val Marchiori, Mantega o manteve no cargo. Havia muita gratidão do ex-ministro com o subordinado. Bendine foi transferido do BB para a Petrobras e só saiu de lá por causa do afastamento de Dilma.