Não há, segundo fontes do Palácio do Planalto, nenhum outro governante com uma agenda internacional tão intensa, resultado do distanciamento do Brasil do cenário internacional durante a administração anterior, de Jair Bolsonaro. O lema entoado nos bastidores do governo é: “O Brasil voltou”.
Antes mesmo de tomar posse, em novembro de 2022, Luiz esteve no Egito, onde participou da COP27. De lá, foi para Portugal para encontros com o presidente do país europeu, Marcelo Rebelo de Souza, e com o primeiro-ministro, António Costa.
Já empossado, viajou para os Estados Unidos, para a Argentina e para o Uruguai. Embarcará em 11 de abril para a China, com passagem pelos Emirados Árabes. Ainda neste mês, visitará Portugal, para uma reunião de cúpula, e a Espanha. Está com convite para ir à Rússia.
Desde que chegou ao Planalto, recebeu vários chefes de Estado no Brasil, entre eles, o chanceler alemão, Olaf Scholz, e falou com o presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski. A agenda dos próximos meses está lotada, incluindo, por exemplo, o presidente da França, Emmanuel Macron.
No Itamaraty, o clima é de euforia. Somente o ministro de Relações Exteriores, Mauro Vieira, teve, em pouco mais de três meses, 65 encontros bilaterais, dos quais 16 com chefes de Estado, acompanhando o presidente Lula.