Mesmo ainda não tendo sido confirmado pelo partido na comissão, Kim já entrou em contato com o deputado Felipe Francischini (PSL-PR), que deve assumir a presidência da CCJ amanhã (13/3), para tratar do assunto. O PSL ainda não divulgou os nomes de quem ficará com as vagas do partido na comissão.
Além de Kim, a possível vice-presidente do colegiado, Bia Kicis (PSL-DF), também se interessa pela relatoria. Ela já se colocou à disposição de Francischini. Para o deputado, o fato de ela ocupar a vice-presidência não é impedimento para que seja relatora.
Francischini disse que o nome ainda não foi definido e que conversará com todos os interessados depois que assumir oficialmente a presidência, para verificar quem tem o perfil mais adequado para julgar a admissibilidade da PEC. Ele garantiu que levará em conta a capacidade de avaliar juridicamente o projeto.
Tramitação
O deputado também mencionou haver opiniões divergentes a respeito do andamento da reforma da Previdência. Alguns colegas consideram que ela só pode começar a tramitar na CCJ a partir de 20 de março, quando o governo deve enviar a proposta dos militares. Outros acham que já poderia tramitar antes, mas só pode ser votada quando chegar o projeto das Forças Armadas.
A ideia de Francischini é conversar com os integrantes da comissão para avaliar qual é o entendimento da maioria sobre o assunto. Mas, nos bastidores, os deputados consideram que será praticamente impossível avançar no tema antes do dia 20, mesmo na discussão.
Brasília, 19h08min