A mineração vem passando por uma profunda transformação nos últimos anos, com pesados investimentos em tecnologia e modernização. Kelman substitui Walter Alvarenga, que passará a atuar na área de Assuntos Institucionais do IBram.
Kelman nasceu no Rio de Janeiro em 1948 e é engenheiro civil. Já foi presidente da Sabesp e do Grupo Light, diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e presidente da Agência Nacional de Águas (ANA).
“A mineração evolui a cada dia, se moderniza e cumpre um papel ainda mais relevante para o Brasil. É o celeiro de inovações em áreas como automação, inteligência artificial e indústria 4.0”, afirma Luiz
Eduardo Osório, presidente do Conselho do Ibram, que deu posse a Kelman. “Queremos intensificar o dialogo com a sociedade e os governos. Demonstrar que a mineração é responsável, sustentável e
essencial para o desenvolvimento do Brasil”, diz.
O Brasil registra 9.415 minas em regime de concessão de lavra, de acordo com as informações mais atuais. Essa indústria representa 16,8% do Produto Interno Bruto (PIB). O país produz mais de 2 bilhões de toneladas de minérios ao ano, movimentando US$ 34 bilhões (2018).
Para o período 2018-2022 a expectativa das mineradoras é atrair US$ 19,5 bilhões em investimentos privados.
Brasília, 17h24min