O próximo passo é aguardar a divulgação do contrato e a publicação do edital, que sairá ainda este ano, para provimento de cargos efetivos. As chances são para as carreiras de técnico e analista judiciário, de nível médio e superior. Além da estabilidade, garantida pelo regime estatutário, as remunerações atraem os concurseiros: R$ 7.320 para técnicos e R$ 11.063, para analistas.
O número de vagas ainda não está fechado. Mas está certo que os cargos a serem preenchidos serão, principalmente, no Distrito Federal. Os certames para postos no Judiciário costumam atrair muito o interesse, já que o expediente de trabalho costuma ser de apenas seis horas e os salários são excelentes.
A abertura do concurso é inevitável, pois o prazo de validade da última seleção, realizada em 2011 pela Fundação Carlos Chagas (FCC), expirou em junho. Nas salas de aula de cursinhos, a expectativa é geral, pois a perspectiva era de que o segundo semestre do ano fosse de escassez de ofertas de vagas no setor público.
Mesmo com falta de dinheiro, o Ministério do Planejamento autorizou, recentemente, 600 vagas para o Ministério da Agricultura, 300 vagas para a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), além de oportunidades na Advocacia-Geral da União (AGU) e no Tribunal Superior do Trabalho (TST).
A justificativa do Planejamento, em meio às críticas dos que defendem o enxugamento da máquina pública, é de que há falta de pessoal em áreas estratégicas para o governo, que vem perdendo muita gente qualificada por causa de uma corrida à aposentadoria. Bom para os concurseiros.
Brasília, 17h01min