No entender desse assessor, Bolsonaro, ao aceitar que o Brasil sediasse a Copa América, cujos jogos começam em 13 de junho, quis dar uma forte “demonstração de seu compromisso com o pais”, diante da importância da competição e do impacto econômico que ela vai proporcionar, mesmo em meio à pandemia do novo coronavírus.
Nunca uma Seleção Brasileira se recusou a participar de qualquer torneio. O Palácio do Planalto admite que, caso se confirme o que está sendo ventilado nos bastidores da equipe técnica, o boicote à Copa América será uma desmoralização para Bolsonaro. Assessores do presidente correm para evitar o vexame.
Tanto os jogadores quanto a equipe técnica não gostaram da forma como foi feita a negociação entre o governo e a CBF para que a Copa América fosse realizada no Brasil. E ressaltam que o momento é muito delicado no país, com a pandemia matando, em média, quase duas mil pessoas por dia.
Brasília, 16h01min