» O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, não esconde a irritação quando gente do próprio governo questiona a capacidade do país de cumprir a meta fiscal de 0,7% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2016. Para ele, não há a menor possibilidade de passar novamente pelo constrangimento de ter que, no meio do jogo, reduzir a meta. Levy reconhece que ficou com a imagem arranhada ao anunciar a redução do superavit primário deste ano de 1,1% para 0,15% do PIB, com chance de haver deficit de até 0,3%.
Orçamento sem ficção » A ordem de Levy é para que seus auxiliares ajudem o Ministério do Planejamento a fechar um Orçamento consistente para o ano que vem, que não deixe dúvidas sobre o superavit primário a ser alcançado. Isso embute corte de gastos, aumento de impostos e receitas com a venda de ativos da União. Todos terão de dar sua cota de sacrifício.
Brasília, 03h50min