Os dados foram divulgados na manhã desta quarta-feira (10/4) pelo instituto. Houve uma aceleração de 0,75% na inflação de março em todo o país, o que contribuiu para a aceleração dos preços. Em Brasília, o IPCA registrou uma taxa de 0,93% — maior que a média nacional.
Mesmo assim, dentre as 16 regiões, Brasília continua sendo o lugar com inflação mais baixa. Em fevereiro, a capital foi a única que havia registrado uma deflação (queda de preços) de 0,18%.
Segundo o IBGE, duas cidades já estão com IPCA acima de 5%: Porto Alegre (5,18%) e Rio Branco (5,32%). O Conselho Monetário Nacional (CMN) estabeleceu que o centro da meta para o índice de preços será de 4,25% em 2019. Ou seja, a última região está com taxa 1,07 ponto percentual acima do objetivo do governo federal.
Há uma margem de 1,5 ponto percentual para o cumprimento da meta. Ou seja, a inflação pode atingir 5,75% na média nacional. Mas a aceleração do IPCA em março é uma má notícia para economia, já que o Produto Interno Bruto (PIB) do país está fraco e o encarecimento dos preços dificulta a retomada.
Confira o índice de preços no acumulado de 12 meses por região:
Rio Branco (5,32%)
Porto Alegre (5,18%)
Vitória (4,89%)
Rio de Janeiro (4,85%)
Salvador (4,75%)
Aracaju (4,75%)
Belo Horizonte (4,61%)
São Paulo (4,59%)
Recife (4,59%)
São Luís (4,58%)
Campos Grande (4,49%)
Fortaleza (4,26%)
Belém (4,07%)
Curitiba (3,99%)
Goiânia (3,84%)
Brasília (3,83%)
Brasil (4,58%)
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) — utilizado para reajustar o salário mínimo e os benefícios previdenciários — é ainda menor em Brasília. Enquanto a média nacional atingiu 4,67% no acumulado de 12 meses, a capital federal marca 3,10%. Rio Branco tem a maior taxa do país, com 5,20%.
Brasília, 10h08min