ROSANA HESSEL
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) também desacelerou em maio, registrando alta de 0,45%, abaixo da elevação de 1,04% de abril, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta quinta-feira (9/6).
O INPC é o índice de correção do salário mínimo e mede a inflação das famílias mais pobres, com renda mensal de até cinco pisos salariais. No ano, o indicador registrou elevação de 4,96%, e, no acumulado do últimos 12 meses até maio, a alta foi de 11,90%. O dado ficou abaixo dos 12,47% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em maio de 2021, a taxa foi de 0,96%.
O resultado do INPC de maio ficou abaixo da inflação oficial, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a carestia das famílias com renda acima de cinco salários mínimos. No mês passado, o IPCA subiu 0,47% e acumulou alta de 11,73% em 12 meses. Apesar da desaceleração, a inflação continua bastante disseminada e 72% dos itens pesquisados registraram aumento de preços.
Conforme dados do IBGE, a alta dos preços de produtos alimentícios, que são os que mais pesam no INPC, desacelerou em maio na comparação com abril, passando de 2,26% para 0,63%. Já os aumentos dos preços de itens não alimentícios, passaram de 0,66% para 0,39% na mesma base de comparação.
Das 16 regiões metropolitanas pesquisadas, 14 registraram alta no INPC de maio: Brasília e Vitória, que registraram deflações de 0,01% e de 0,20% respectivamente. A maior alta ocorreu em Fortaleza, de 1,39%, devido as elevações de 6,42% da energia elétrica e de 2,19% da gasolina.