O DF, segundo o IBGE, foi a única unidade da Federação a registrar inflação em 12 meses acima de 4%. O custo de vida foi puxado, principalmente, pelos preços dos combustíveis e pelas tarifas de energia elétrica. Houve, de acordo com o IBGE, elevação do PIS e da Confins sobre os combustíveis e sobre as contas de luz.
Em outubro, especificamente, a inflação em Brasília atingiu 0,48%, também acima da média nacional, de 0,42%. No acumulado de janeiro a outubro, o IPCA local cravou 2,68%, contra 2,21% do país. Diante desses números, fica fácil entender o porquê das reclamações das donas de casa que vão às compras.
Não há perspectiva de reversão dos índices de preços em Brasília tão cedo, pois a tendência é de que os alimentos, que vinham registrando deflação, voltem a subir. Para os economistas, o melhor da inflação ficou para trás. Tudo indica que o IPCA nacional ficará mais próximo do verificado na capital do país, ou seja, variando entre 0,4% e 0,5% ao mês.
Das 13 capitais pesquisadas pelo IBGE, a menor taxa em outubro foi registrada em Vitória, com deflação de 0,10%. O menos índice foi computado em Goiânia, com variação de 1,52%. Por lá, o que ajudou a manter o custo de vida tão alto, segundo o IBGE, foi o aumento de 18,77% nas contas de luz.
Brasília, 12h15min