O indicador fechou o ano em 2,95% no Brasil, 0,81 ponto percentual menor no que foi registrado em Brasília. É o menor resultado desde 1998 para o país. Das 13 localidades estudadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a maioria (sete) ficaram abaixo de 3%.
Enquanto na capital goiana o destaque foi a energia elétrica, que subiu 30,54%, em Brasília, o grande vilão foi a gasolina e o ônibus urbanos. As altas ficaram em 17,86% e 25%, respectivamente, na capital.
Do lado do combustível, Brasília tinha o segundo menor valor do litro da gasolina em julho do ano passado, antes do reajuste da tributação do PIS-Cofins, feita pelo governo federal em todo o país.
Quando ocorreu a mudança nas alíquotas, os postos do DF subiram os preços mais do que em outros estados. Hoje, Brasília caiu no ranking para 17ª capital com o combustível mais barato, segundo dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
No Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), Brasília registrou a segunda maior variação de preços, atingindo 3,09% em 2017, ficando atrás apenas de Goiânia (3,14%). O indicador mede a inflação para as famílias com renda de um a cinco salários mínimos. A média nacional ficou em 2,07%.