O governo está comemorando a perspectiva de queda da taxa básica de juros (Selic) em outubro. A aposta no entorno do presidente Michel Temer é de que o corte seja de 0,50 ponto percentual, de 14,25% para 13,75% ao ano, em linha com que projeta o segundo banco privado do país, o Bradesco. O Palácio do Planalto acredita em outro corte de 0,50 ponto em novembro, com a Selic encerrando 2016 em 13,25%. O Itaú Unibanco prevê redução de 0,25 ponto em outubro.
A interlocutores, Temer ressaltou a importância de os juros caírem logo para acentuar a melhora da confiança que se observa entre consumidores e empresários. “Ilan faz um bom trabalho”, afirma o presidente, segundo um de seus assessores. Para Temer, está clara que a atual diretoria do BC conseguiu restabelecer a credibilidade da instituição, que havia sido perdida na gestão de Dilma Rousseff.
Para o presidente, segundo assessores, a queda dos juros, quando começar, será prolongada, porque o governo entregará para o BC o prometido ajuste fiscal, com a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que limita o aumento de gastos à inflação do ano anterior, e o encaminhamento da reforma da Previdência ao Congresso.
Brasília, 09h10min