O comando do ICMBio entrou na mira das barganhas entre o governo e a base aliada. Faz duas semanas que o cargo de presidente está vago com a ida de Ricardo Soavinski para a Sanepar, companhia de saneamento do Parará.
O candidato mais cotado para o cargo é Moacir Bicalho, do Pros, citado como carregador de um pacote de dinheiro entregue ilegalmente pela Odebrecht ao partido na campanha de 2014.
De olho em R$ 1,2 bi
O ICMBio, antes desprezado, tornou-se atraente desde que foi aprovada a troca de multas ambientes por projetos de compensação, com potencial de R$ 1,2 bilhão na distribuição de recursos.
Essa dinheirama chamou a atenção dos políticos. Na briga, o Pros saiu na frente. Ao deixar o ministério do Meio Ambiente para sair candidato, Sarney Filho preferiu garantir o seu sucessor. E o ICMBio entrou na roda.
Brasília, 09h28min