Ao mesmo tempo em que reduziu a meta de superavit primário de 1,13% para 0,15% do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano, o governo foi supercauteloso no projeto de revisão bimestral de receitas e despesas.
Está prevendo a possibilidade de abatimento de até R$ 26,4 bilhões na meta fiscal em caso de frustração de receita.
Levando-se em conta que o superavit primário foi estimado em R$ 8,7 bilhões, poderá haver rombo de até R$ 17,7 bilhões.
Esta é a realidade das contas públicas brasileiras. Um retrato cruel do que foi o primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff.
Brasília, 18h45min