Governo retoma a compra direta de passagens aéreas

Publicado em Economia

O governo publicou nesta sexta-feira, 2, a Medida Provisória nº 822/2018, que restabelece as condições legais para a compra direta de passagens aéreas para servidores em deslocamentos a serviço. Com a MP, o pagamento dos tributos federais relativos à venda de bilhetes continua regularmente, mas volta a ser feito pelas próprias companhias aéreas, como em qualquer compra realizada pelo cidadão comum.

 

Por meio da compra direta, a pesquisa de preços é feita pelos órgãos do Executivo Federal, que selecionam o bilhete com o melhor preço e aplicam os percentuais de desconto estabelecidos em negociação com as empresas aéreas credenciadas. “Além da agilidade no processo de compra, esse modelo elimina a necessidade de pagamento de tarifas a agências de viagens e gera economia aos cofres públicos”, explica o secretário de Gestão do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Gleisson Rubin.

 

Atualmente, as empresas que fornecem passagens diretamente ao setor público federal são Avianca, Azul, Gol, Latam e MAP Linhas Aéreas. Esse modelo é utilizado na emissão de bilhetes nacionais, que representam cerca de 95% do total adquirido por ano. Todas as pesquisas e escolhas de viagens ficam armazenadas no Sistema de Concessão de Diárias e Passagens (SCDP) para posterior consulta e auditoria.

 

A compra direta, feita desde julho de 2014, havia sido suspensa em janeiro de 2018 pelo fim da vigência do artigo 59 da Lei nº 13.043/2014. Enquanto a prática esteve suspensa, os órgãos e entidades ficaram temporariamente autorizados a celebrar contratos com agências de viagens para a aquisição de bilhetes nacionais. Nesses casos, o recolhimento dos tributos federais obedeceu à regra geral. A retenção foi realizada pela administração pública federal.

 

Brasília, 17h27min