O dado ficou abaixo das previsões do mercado, que esperava a criação de 155 mil vagas no mês passado, e ainda mostrou desaceleração em comparação com os 177.352 novos postos contabilizados em março, ou seja, queda de 31,8%, considerando os dados ajustados do órgão.
O resultado de abril foi decorrente da diferença entre 1.381.767 admissões e 1.260.832 desligamentos. Ao todo, o Caged contabilizou 40.320.857 de vínculos empregatícios formais em abril, o que representa uma variação de 0,30% em relação ao estoque do mês anterior.
No acumulado de janeiro até abril, o saldo positivo foi de 957.889 empregos criados, decorrente de 6.406.478 admissões e de
5.448.589 desligamentos, considerando ajustes do Caged.
Os números mostraram ainda saldo positivo no emprego nos cinco grupos de atividades observados na pesquisa e em todas as regiões do país. No de serviços, foram 57.610 novos postos de trabalho, com o segmento de administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais sendo responsável por 37.129 vagas desse total.
Na área de construção, foram criados 22.224 postos em abril e, na indústria geral, 19.884 postos. Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura responderam por 11.145 novas vagas e, comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas, por 10.124, no mesmo período.
O salário médio das admissões em abril foi de R$ 1.855,52, levemente acima dos R$ 1.809,50 de março, mas 4,9% abaixo dos R$ 1.953,37 pagos em abril de 2020.