A perda dos cargos de confiança está ligada, em muitos casos, à posição política dos servidores. Praticamente todas as vagas já foram preenchidas por pessoas mais alinhadas com o pensamento do governo e protegidas por políticos que apoiam Bolsonaro.
As trocas das chefias no IBGE chamou a atenção dos funcionários, pois não se via uma troca tão grande de pessoas desde o governo Lula, em 2003. Naquela época, o petista substituiu todas as pessoas alinhadas ao tucano Fernando Henrique Cardoso.
Por conta da mudança na estrutura do governo, o IBGE, que estava no guarda-chuva do Planejamento, foi incorporado ao Ministério da Economia, comandado por Paulo Guedes. Ele ainda não definiu quem presidirá o instituto. O atual presidente, Roberto Olinto, foi sondado sobre a possibilidade de continuar onde está. Mas o martelo ainda não foi batido.
Brasília, 19h10min