Segundo o embaixador, os recursos serão usados para o pagamento de taxas cobradas pela Polícia de Segurança Pública (PSP) para os desfiles. A corporação cobra para disponibilizar o efetivo que garantirá a segurança e o fechamento do trânsito.
Havia o risco de os blocos não desfilarem, porque o carnaval foi classificado pela PSP como evento popular e não como manifestação popular. Com isso, a PSP passou a exigir taxas caríssimas. Os blocos não arrecadam verbas.
Carreiro disse que procurou pessoalmente a Câmara Municipal de Lisboa, equivalente à prefeitura no Brasil, para tentar intermediar uma firma de facilitar o desfile dos blocos. A instituição garantiu que não cobrava nenhuma taxa, apenas documentos sobre a constituição dos blocos. As taxas eram de responsabilidade da PSP.
Ele destacou, ainda, que há um memorando de entendimento sendo fechado entre a Câmara Municipal de Lisboa com o Ministério da Cultura do Brasil para que o carnaval entre no calendário de eventos da capital portuguesa.