Somente a Blue registrou, em 2021, R$ 5 bilhões transacionados pelos lojistas na sua plataforma e mais de R $1 bilhão em compras de indústrias parceiras. O alvo da fintech é o pequeno varejo que tem dificuldade em capitalizar vendas a prazo, de até 10 vezes sem juros por cartões, mesmo tendo que pagar fornecedores com prazo de 30 a 90 dias.
Com taxas elevadas no mercado de recebíveis, muitos lojistas ficam descapitalizados e sem condições de vender em crediário. O sistema alternativo de crédito criado pelas fintechs tem sustentado muitos pequenos negócios Brasil afora. Muitos não passam sequer da porta dos bancos tradicionais.
Segundo Rafael Sobral, co-CEO da Blu, o cenário da empresa é resultado de um empenho constante para expandir as várias frentes de atuação. A instituição conta com o suporte do Garantia, por meio da G2D Investments, criada pela GP Investimentos, e atraiu, no ano passado, R$ 300 milhões por meio de fundo capitaneado pelo gestora global de private equity Warburg Pincus.
Brasília, 19h41min