Os mesmos técnicos explicam que, sem um cálculo fechado das receitas, não há como definir a nova meta fiscal de 2018, considerado o ponto mais nevrálgico. É possível que o rombo do ano que vem seja maior do que o deste ano, que será ampliado de R$ 139 bilhões para até R$ 159 bilhões. Briga-se para que o buraco de 2018 não passe de R$ 150 bilhões (a projeção atual é de deficit de até R$ 129 bilhões), mas faltam R$ 70 bilhões.
O governo está decidindo ainda se anuncia, nesta sexta-feira (11), portanto antes da divulgação das mudanças das metas, um programa de redução de despesas do Executivo. Nesse pacote pode entrar o adiamento, de 2018 para 2019, do pagamento do reajuste dos servidores, que resultaria em uma economia entre R$ 10 bilhões, e o corte de benefícios ao funcionalismo, que custam R$ 16 bilhões ao ano.