Enxugamento do Banco do Brasil é questão de sobrevivência

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POR ANTONIO TEMÓTEO

Técnicos envolvidos na reestruturação do Banco do Brasil dizem que todas as mudanças anunciadas hoje, com extinção de diretoria e mudanças de diretores, são questão de sobrevivência. O banco perdeu muita competitividade nos últimos anos e sua rentabilidade média caiu à metade, de cerca de 14% para 7% ao ano.

A meta do presidente do BB, Paulo Rogério Caffarelli, é cortar em pelo menos 18 mil o número de funcionários por meio de um plano de demissão voluntária (PDV).  Para ele, é inconcebível que o maior banco do país esteja tão distante de seus concorrentes privados em termos de rentabilidade.

Muito da perda de competitividade do BB decorre do uso da instituição durante os governos petistas para promover políticas equivocadas de crédito. Os ganhos da instituição despencaram.

Brasília, 19h01min

Vicente Nunes