O Banco Central anunciou, nesta sexta-feira, que vai continuar intervindo pesado no mercado de juros e de câmbio, como forma de corrigir todas as distorções que têm atormentado o governo e os investidores. Em conjunto com o Tesouro Nacional, fará operações coordenadas no mercado de títulos públicos. No câmbio, realizará, sempre que necessário, leilões de linha em dólares e de contratos de swap.
Na segunda-feira (02/07), o BC dará início aos leilões para rolar os contratos de swap que vencerão em agosto. Com isso, o BC está se antecipando aos fatos. Não quer gerar estresse. E tem razão de sobra para isso. Somente entre abril e junho, o dólar subiu 17,4%. Nesta sexta, foi cotado a R$ 3,876 para venda, com alta de 0,41%.
A tendência, dizem os especialistas, é de a moeda norte-americana testar os R$ 4. Motivos não faltam. O risco de guerra comercial entre os Estados Unidos e a China atormenta o mundo. No Brasil, estamos diante de uma eleição totalmente incerta, com a economia afundando e o desemprego latente. Mais de 50% da população dizem que vão anular o voto e votar em branco.
Brasília, 18h15min