Funcionários do Consulado do Brasil em Lisboa reagiram com indignação às acusações do ator Pedro Cardoso, de que ele teria sido expulso do prédio em que funciona o órgão responsável por dar assistência aos brasileiros que vivem no país europeu. “É ator da Globo, mas um cidadão como outro qualquer”, disse um servidor.
Segundo os funcionários do consulado, o ator entrou no prédio sem agendamento, o que contraria as regras, uma vez que a estrutura está preparada para atender um número adequado de pessoas — em torno de 200 por dia. Ele queria renovar o passaporte dele e de uma enteada. Um servidor, então, lhe explicou os procedimentos.
O artista começou a questionar o atendimento e disse que precisava de outros serviços, como carteira de motorista, que pode ser requisitada pela internet. A partir desse momento, segundo relatos de funcionários do consulado, ele começou a falar alto e a ser agressivo.
”Em nenhum momento, houve violência da nossa parte, muito pelo contrário. Temos procedimentos para agir em casos como esse”, explicou um diplomata. Como a agressividade do ator continuou, ele foi convidado a se retirar do local, conforme relatos de servidores.
Os funcionários do consulado disseram ainda que todos os presentes no momento da confusão deram razão a eles, ante o comportamento descontrolado de Pedro. Ele, por sua vez, disse que o consulado adotou, durante a pandemia, “características fascistas”.