Às 10h44, o dólar estava em alta de 1,54%, aos R$ 4,16. O Ibovespa, por sua vez, caia 1,68%, cotado aos 75.154 pontos.
As pesquisas do Datafolha e do BTG/FSB mostraram que, apesar de uma melhora de Jair Bolsonaro (PSL) nos índices do primeiro turno, o aumento da rejeição do candidato faz com que ele perca na maioria dos cenários da segunda etapa do pleito.
Bolsonaro não é unanimidade no mercado, mas os investidores vêm risco de que Ciro Gomes (PDT) ou Fernando Haddad (PT) cresçam ainda mais nas pesquisas. Ambos são vistos como candidatos que podem “desarrumar a casa” com políticas de incentivos desenvolvimentistas, segundo economistas.
Geraldo Alckmin (PSDB), que seria o mais preparado para tocar a agenda de reformas, na interpretação de analistas, está empatado em segundo lugar com Ciro, Haddad e Marina Silva (Rede). Apesar da posição, o tucano anda de lado nas pesquisas.
O Datafolha mostrou que Haddad saiu de 4% para 9%, enquanto Ciro passou de 10% para 13%. Num segundo turno, o petista fica empatado estatisticamente com Bolsonaro. Já o pedetista ganha por 10 pontos percentuais de diferença. Ou seja, caso um dos dois vá para a segunda fase do pleito, o mercado vê grandes riscos para a economia.
Os investidores atuam com incertezas. Analistas afirmam que as pesquisas vão na contramão do que o mercado espera. Além disso, os ativos também são influenciados pela guerra comercial entre Estados Unidos e a China. A emissora americana CNBC aponta que o país asiático pediu autorização da Organização Mundial de Comércio (OMC) para impor novas sanções contra os norte-americanos.
Brasília, 10h47min