Depois de perder, em junho de 2016, a chefia da Área de Combate à Fome do Ministério de Relações Exteriores (MRE), o diplomata Milton Rondó Filho foi suspenso por sete dias. Nesse período, ele ficará sem receber salários, como manda a lei. Atualmente, ele está lotado na representação do Itamaraty no Rio Grande do Sul.
A decisão foi tomada na segunda-feira, 5, depois de um longo período de investigação conduzido por uma comissão administrativa. Ele teria descumprido “deveres funcionais de observar as normas legais e regulamentares”.
Durante o processo de impeachment de Dilma Rousseff, Rondó Filho, ministro de segunda classe, enviou um telegrama a todas as embaixadas e representações do Brasil no exterior dizendo que petista “sofria um processo não democrático”.
Tão logo José Serra assumiu o Ministério de Relações Exteriores, o ministro foi exonerado do cargo, sob a alegação de que se tratava de uma “substituição natural de um ocupante de cargo em confiança, e da movimentação habitual de membro do Serviço Exterior Brasileiro”.
À época, a exoneração de Rondó Filho provocou polêmica. Agora, não será muito diferente, uma vez que ele está sendo punido pela segunda vez.
Brasília, 17h11min