GABRIEL PONTE
A semana de negócios, na Bolsa de Valores de São Paulo (B3), foi do céu ao inferno. No pregão de segunda-feira (18/03) o Ibovespa, principal índice da B3, ultrapassou, durante a sessão intradiária, o simbólico nível dos 100 mil pontos. No entanto, repercutindo, ao longo da semana, o noticiário negativo, o índice passou a reverter a tendência de alta para queda. Nos negócios desta sexta-feira (22/03), encerrou aos 93.735 pontos, em recuo expressivo de 3,10%. É o menor nível de fechamento desde 11 de janeiro.
Entre o pico do índice (100.037 pontos), e o nível alcançado no pregão de hoje, o Ibovespa acumulou queda de 6,3%. De acordo com os cálculos de Danrlei dos Santos, agente autônomo da Mirae Asset em Brasília, em termos de valor de mercado, as empresas listadas na composição de carteira da B3, que tinham valor de mercado de R$ 4,1 trilhões na segunda-feira, quando o índice atingiu o recorde no dia, recuaram para a cotação de R$ 3,8 trilhões, destruindo suas riquezas em cerca de R$ 260 bilhões.