Desligamentos em estatais podem render R$ 2,3 bi por ano, diz Economia

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HAMILTON FERRARI

O Ministério da Economia divulgou que foram aprovados sete Programas de Desligamento Voluntário (PDVs) de estatais, que, segundo a pasta, podem gerar economia de R$ 2,3 bilhões por ano. A medida teve o aval da Secretaria de Desestatização e Desenvolvimento e vai na direção da “diminuição do aparelho estatal”. A estimativa é que 21 mil empregados sejam desligados das estatais.

Em comunicado à imprensa, o secretário de Coordenação e Governança das Estatais, Fernando Soares, destacou que a expectativa é que os programas aprovados sejam finalizados ainda em 2019. Para ele, PDV é redução de custos com aumento da produtividade das empresas. “As estatais devem ter foco em eficiência, produtividade e economia de custos. Temos que primar por uma alocação eficiente do recurso. Toda a nossa ação é nesse sentido de melhorar a entrega dessas entidades para a sociedade brasileira”, declarou Soares.

Entre as estatais que já anunciaram PDV’s estão Correios, Petrobras, Infraero e Embrapa. O Ministério da Economia informou que não é possível divulgar quais as outras empresas estão com programas aprovados por uma questão estratégica. As companhias devem fazer os anúncios assim que os trâmites forem acertados em cada uma.

“Cabe à gestão fazer um trabalho junto aos seus empregados para que o PDV seja melhor entendido por eles. É preciso que a área de Recursos Humanos da empresa e a diretoria mostrem os benefícios da adesão ao programa”, disse Soares. O secretário ressaltou que o Ministério da Economia estuda a adoção de mais quatro programas de empresas distintas ainda para este ano.

Brasília, 18h43min

Vicente Nunes