O clima pesou na administração central do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) diante da disseminação do novo coronavírus entre funcionários do órgão.
A situação está tão preocupante, que a direção do INSS pediu ao governo do Distrito Federal a sanitização completa do edifício-sede. A decisão foi tomada depois que uma ala do 10º andar, vizinha ao gabinete do presidente do instituto, foi lacrada quando um servidor com livre acesso testou positivo para a covid-19.
A preocupação dos servidores é grande, pois, como o prédio conta com sistema de ar condicionado central e pouca ventilação natural, há medo de contágio entre aqueles que continuam no trabalho presencial.
Segundo fontes, ainda há pelos corredores do prédio do INSS quem circule sem máscaras, o que tem chamado a atenção das autoridades sanitárias. Esse pode ser um dos motivos da disseminação do vírus no local.
Testes de covid-19
Para tentar reverter esse quadro, gestores do INSS pensam em uma forma de providenciar testes rápidos para quem ainda frequenta a repartição. Mas nada avançou nesse sentido até o momento.
O problema na administração central do INSS surge no momento em que o governo anuncia a reabertura das agências do órgão em julho. E há movimentações para o retorno da área meio do órgão ao trabalho presencial.
Não custa lembrar que o público que frequenta as agências do INSS são, em sua maioria, do grupo de risco: idosos, doentes e pessoas com deficiência.
Brasília, 16h17min