O dia começou com a disparada dos preços do barril de petróleo. Os contratos futuros do óleo subiam US$ 3 (R$ 12,09) nesta sexta-feira (3/01), indicando o temor dos investidores ante a deflagração de uma guerra. China e Rússia são aliados do Irã e já reprovaram o ataque feito pelos EUA.
O barril do petróleo Brent subia US$ 2,95, ou 4,45%, a US$ 69,2 por barril, às 8h19 (horário de Brasília). Nos Estados Unidos, o petróleo avançava US$ 2,62, ou 4,28%, a US$ 63,8 o barril. O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, disse que uma dura vingança aguarda os “criminosos” que mataram Soleimani, um sinal claro que retaliações virão.
Repasse imediato
O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e de Lubrificantes do Distrito Federal (Sindicombustíveis-DF), Paulo Tavares, avisa que, caso as refinarias aumentem os preços, não haverá alternativa aos postos se não a de repassar a alta para os consumidores.
Ele diz que o repasse poderá ser mais rápido, porque os estoques dos postos estão acabando. Assim, se o combustível que chegar já vier com aumento, os motoristas devem preparar o bolso. Pesquisa realizada pelo Correio mostra que os valores da gasolina já estão altos.
Mesmo com as promoções, os consumidores têm sido obrigados a fazer uma ampla pesquisa para economizar na hora de abastecer os veículos. Nos postos do DF, o menor preço, de R$ 4,319, pode ser encontrado no Posto Petrolina, em Taguatinga Centro. Já o maior valor está no posto Shell, na quadra 115 da Asa Norte, de R$ 4,459 por litro.
Cerca de 18 revendedores diminuíram o preço do litro de gasolina desde 18 de dezembro, de acordo com pesquisa em 29 postos, realizada ontem. No mês passado, o preço médio do litro da gasolina no DF foi de R$ 4,513, segundo a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Brasília, 11h01min