Os empreendimentos precisam ser da área de saneamento, portos, aeroportos, rodoviários, ferroviários e de energia. Após reunião na manhã desta segunda-feira (15/7), o comitê anunciou que está realizando mudanças para reduzir o prazo para que os investimentos saiam do papel. Uma das iniciativas é eliminar o Relatório de Oportunidade Prévia de Investimento (Ropi), o que, segundo Abijaodi, diminuirá o período de avaliação destes projetos.
Abijaodi afirmou que há uma exigência das empresas para que haja mais celeridade. “Nós, com essa medida, já cortamos uma etapa neste processo interno e dá mais condições para atendermos o mercado. Nós sabemos que, com a situação atual, surjam mais projetos”, declarou.
Ele citou que a reforma da Previdência pode trazer mais otimismo para o setor produtivo iniciar suas operações. A intenção é anunciar os editais e chamamentos junto com o Ministério da Infraestrutura. “Queremos ter o maior número de participantes possíveis”, salientou.
Hoje, o total da carteira do fundo aplicado é acima de R$ 30 bilhões. De acordo com Abijaodi, há R$ 12 bilhões para serem colocados em investimentos, o que será fundamental para ajudar no mercado. “Está retraído hoje. Nós vamos mostrar que há mais opção no mercado, onde vai ter um trâmite que se pode contar. Nós não vamos ter taxas beneficiadas. Isso vai ser de acordo com a proposta que eles nos oferecer. Nós fazemos uma série de perguntas. No edital tem as condições para ser do projeto, participantes, qual grupo, qual a rentabilidade”, explicou.
O presidente do comitê informou, porém, que o cronograma ainda não está pronto, mas que pode ser definido na próxima reunião.
Brasília, 16h18min