Sem alarde, e cumprindo sua missão constitucional, o Comando Militar do Planalto já está se preparando para as eleições de 2022. Nas várias reuniões realizadas entre os responsáveis pelas GLOs (Garantia da Lei e da Ordem), a convicção é de que o país terá o pleito mais radicalizado da história, o que exigirá todo tipo de ação preventiva.
Uma coisa é certa: não há, entre os integrantes do Comando Militar do Planalto, qualquer possibilidade de golpe. Esse assunto, garantem os fardados, está distante da realidade do país, só se encaixa nos delírios autoritárias do presidente Jair Bolsonaro.
Os integrantes do Comando estão, especialmente, preocupados com Brasília, pois temem conflitos e badernas na região central da cidade. Os militares são traumatizados com as tentativas de invasão do Congresso, o quebra-quebra no prédio do Itamaraty e o fogo ateado no Ministério da Agricultura em manifestações recentes.
Tudo será desenhado de forma que não haja surpresas desagradáveis, como a que se viu no início deste ano do Capitólio de Washington, nos Estados Unidos. “No que depender do Comando, isso não acontecerá por aqui, mesmo que alguns incitem”, afirma um militar.
O Brasil, mesmo com toda a radicalização política, não se transformará em praça de guerra, como querem alguns, garantem os fardados ouvidos pelo Blog. A democracia, afirmam, prevalecerá.
Brasília, 17h18min