Os motoristas também temem que, por causa da escassez de combustíveis, os preços subam. Na última greve dos caminhoneiros, ainda no governo de Michel Temer, houve enormes transtornos à população. No Distrito Federal, os combustíveis vêm por meio de dutos, mas os caminhoneiros bloquearam as saídas dos centros de distribuição.
A paralisação ainda é pequena e atinge rodovias de 14 estados. A categoria está dividida. O movimento atual não tem nada a ver com reivindicações para a melhoria das condições de trabalho dos profissionais, como a redução dos preços dos combustíveis. O pleito principal é o fechamento do Supremo Tribunal Federal (STF), que se tornou o principal alvo de ataques de Bolsonaro. Uma afronta à Constituição.