Com disseminação do coronavírus, ações de solidariedade se multiplicam

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Com mais de 1 milhão de infectados pelo novo coronavírus e mais de 50 mil mortos no país, as ações de solidariedade se multiplicam. Cientes do papel social neste momento crucial, empresas e entidades de classe ampliam as doações para minimizar os impactos da pandemia.

O grupo Reckitt Benckiser (RB) no Brasil, multinacional de bens de consumo para higiene, saúde e nutrição, desembolsou R$ 12 milhões na distribuição de produtos de saúde, higiene e alimentos, além de apoiar financeiramente pessoas em situação de vulnerabilidade.

Para Daniel Torres, gerente-geral da RB Health & Nutrition Comercial, a companhia está sempre buscando maneiras mais eficientes de promover o acesso a itens de primeira necessidade e não poderia ser diferente em um período de pandemia como o que que vivemos. “Estamos presentes em todo o Brasil, e essa é a hora de retribuir e reafirmar nosso compromisso de proteger, curar e nutrir os milhares de brasileiros que estão passando por momentos delicados”, diz.

Segundo Paolo D’Orso, vice-presidente sênior para a América Latina da RB Hygiene Comercial, os projetos de ação social tem muito a ver com os propósitos da companhia. “As ações conduzidas pelo Grupo RB em todo mundo neste momento de pandemia estão baseadas na nossa luta de tornar o acesso à higiene, ao bem-estar e à nutrição de qualidade, um direito e não um privilégio. Estamos certos de que a contribuição das nossas marcas terá um impacto positivo para as famílias brasileiras”, afirma.

Famílias vulneráveis

Já a Unigel, uma das maiores indústrias químicas e petroquímicas do país, doou mais de R$ 1,3 milhão em materiais para o combate ao coronavírus. A empresa distribuiu 13 mil quilos de alimentos e mais de 47 mil quilos de materiais do seu portfólio. Foram doadas 200 mil embalagens de isopor para atendimento à população vulnerável, 6 mil cúpulas de intubação para evitar contaminação dos médicos e mais de 500 mil litros de álcool gel. A Unigel também doou 2 respiradores para hospitais públicos e 1 mil testes de covid-19 para o interior da Bahia.

A Associação Nacional das Corretoras e Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários, Câmbio e Mercadorias (Ancord), por sua vez, firmou parceria com o Projeto Arrastão para doar alimentos a famílias afetadas pela crise causada pela pandemia. Principal entidade do setor de intermediação no Brasil, a Ancord representa corretoras e distribuidoras de valores mobiliários, câmbio, bancos e assets.

As doações são arrecadadas por meio da página da entidade no projeto, que reverte a quantia em donativos a famílias da região de Campo Limpo e bairros vizinhos, uma das regiões mais pobres da capital de São Paulo.

Os interessados devem preencher o formulário de cadastro e selecionar o valor que pretende doar (R$ 10, R$ 30, R$ 50 ou mais). É possível contribuir utilizando duas formas de pagamento: cartão de crédito ou boleto bancário. Também há opção de contribuir mensalmente com a campanha.

Brasília, 09h40min

Vicente Nunes