Fachada do Ministério da Economia Marcello Casal Jr.Agência Brasil

CMN fixa em 3% a meta de inflação de 2024 e mantém as atuais

Publicado em Economia

ROSANA HESSEL

O Conselho Monetário Nacional (CMN) fixou, em reunião ordinária realizada nesta quinta-feira (24/06),  em 3% a meta para a inflação oficial em 2024, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), dando sequência ao compromisso de objetivos cadentes.

 

A margem de tolerância continua sendo de 1,5 ponto percentual, para mais ou para menos, o que permite um teto de 4,5% e um piso de 1,5% para o IPCA. As metas de inflação atuais foram mantidas, sendo 3,75%, para 2021; 3,50%, para 2022; e 3,25%, para 2023, conforme comunicado conjunto do Ministério da Economia e do Banco Central.

 

O CMN é um órgão colegiado presidido pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, e composto pelo presidente do Banco Central do Brasil, Roberto Campos, e pelo secretário Especial de Fazenda do Ministério da Economia, Bruno Funchal.

 

“A redução em 0,25 ponto percentual na comparação com a meta de 2023 é coerente com a elevada credibilidade da política monetária. A expectativa de inflação futura, projetada no Boletim Focus, mostrou-se ancorada à trajetória de reduções da meta anteriores, e a variância das expectativas de inflação tem caído substancialmente com as reduções da meta. Tais evidências revelam que a política monetária e as metas são críveis, o que elimina os possíveis custos de redução de seus percentuais”, informou a nota oficial Ministério da Economia sobre a decisão do CMN.