O presidente da Petrobras, Pedro Parente, critica, com razão, o aumento de impostos na indústria do petróleo no Rio de Janeiro, no momento em que o setor atravessa uma crise causada pela queda acentuada da cotação do barril e, claro, da corrupção na estatal que foi desvendada pela Operação Lava-Jato.
Mas, sem fazer alarde, a Petrobras impôs às distribuidoras de GLP, o gás de cozinha, uma taxa inusitada para bombear o produto de suas refinarias para os depósitos das companhias. O aumento de custo para as empresas chega a 4% e, para o consumidor, a conta será mais salgada. O botijão, presente em 60 milhões de lares brasileiros, poderá ter um aumento acima de 10%.
Consultada pelas empresas, a Agência Nacional de Petróleo (ANP) informoa que faz gestões junto à estatal para evitar a cobrança indevida. A ver.