Rumo ao centro
» Apesar do desapontamento, o mercado aposta firme que os brasileiros optarão por um candidato moderado nas urnas. Nas muitas simulações feitas pelos investidores, fica claro a tendência de os eleitores migrarem para o centro-direita quando as campanhas estiverem nas ruas. A convicção é de que uma onda conservadora prevalecerá, mas sem o extremismo verificado nos Estados Unidos que elegeu Donald Trump, cujo discurso nacionalista se assemelha ao do deputado Jair Bolsonaro.
Histórico conservador
» Para os investidores, o brasileiro é mais conservador do que parece na hora de votar. Mesmo com as pesquisas mostrando hoje um candidato de extrema esquerda, Luiz Inácio Lula da Silva, e outro de extrema direita, Bolsonaro, na liderança das pesquisas de intenção de votos, à medida que o pleito for se aproximando um nome que não represente riscos de ruptura assumirá a dianteira. Esse quadro tenderá a prevalecer, sobretudo, se o ritmo de crescimento econômico acelerar.
Brasília, 12h57min