O dinheiro é usado para custear operações, investimentos, comercialização e industrialização. De acordo com a Caixa, a aplicação de recursos neste ano safra terá grande disponibilidade de “recursos obrigatórios”.
Mais de R$ 4 bilhões vão para cooperativas e agroindústrias, com taxas de juros especiais e customizadas. “O destaque é a linha de industrialização, em que a Caixa pretende aplicar mais de R$ 2,5 bilhões neste ano safra, ante os R$ 1,69 bilhão aplicados no ano safra 18/19”, informou.
A Caixa também deve aplicar R$ 1 bilhão em Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp). A quantia é 93,5% superior ao ano safra anterior. “Para esta Safra, foi incluída a linha de Pronamp investimento, com limite de até R$430 mil por beneficiário, com taxa efetiva de juros prefixada de até 7,0% ao ano e prazos de reembolso de acordo com o projeto financiado”, explicou o banco.
O vice-presidente de Modelos de Varejo da Caixa, Julio Volpp, disse que a safra será um marco na atuação da instituição no segmento. “O compromisso da Caixa é ser um agente público que atua na concretização da política agrícola estabelecida pelo Governo Federal. Nossa atuação preza em atender o cliente em todo o ciclo produtivo de forma sustentável, ofertando o crédito no momento adequado para o produtor”, destacou.
Para este ano safra, a Caixa pretende ainda ampliar a atuação com a diversificação da fonte de recursos, sendo uma delas a Letra de Crédito Agrícola (LCA), em que há a pretensão de aplicar mais de R$ 1,5 bilhão para as linhas de custeio.
Brasília, 15h10min