O Brasil fará feio novamente no ranking do crescimento mundial em 2017. Na melhor das hipóteses, o Produto Interno Bruto (PIB) do país avançará 0,5%, segundo o Banco Mundial, frente a um salto médio de 2,7% de todo o planeta.
A economia brasileira ainda se ressentirá das restrições domésticas, ou seja, dos juros altos, do elevado nível de endividamento dos governos, das empresas e das famílias e dos investimentos restritos. O Brasil só deverá retomar o fôlego de verdade em 2018, ano de eleição presidencial.
Os países mais ricos terão crescimento médio de 1,8% neste ano. A perspectiva é de que os estímulos fiscais, sobretudo nos Estados Unidos sob o comando de Donald Trump, acabem tendo reflexos mundo afora. A grande dúvida é sobre o impacto de possíveis restrições comerciais, caso o presidente eleito da maior economia do planeta caminhe para o protecionismo.
Segundo o Banco Mundial, o crescimento nos mercados emergentes e nas economias em desenvolvimento como um todo deverá se acelerar entre 2016 e 2017, de 3,4% para 4,2%. O resultado só não será melhor devido ao desempenho medíocre do Brasil.
Brasília, 18h55min