O governo vai anunciar, nos próximos dias, um programa para requalificar jovens que hoje não trabalham nem estudam. Segundo o secretário especial de Previdência e Trabalho, Bruno Bianco, a perspectiva é de que o governo pague cerca de R$ 300 a cada jovem integrado ao programa e a empresa que o contratou, pelo menos outros R$ 300.
A meta do Programa de Inclusão e Produtividade (PIB), na primeira etapa, é beneficiar 2 milhões de jovens que estão em situação de vulnerabilidade, para que possam se profissionalizar. Há uma gama de atividades que o governo acredita que esse jovens podem desempenhar, que vão agregar valor à economia.
Ainda não está definido se os recursos liberados pelo governo por meio do BIP virão do Orçamento da União, que já está superapertado.
No caso das empresas, o Programa de Incentivo à Qualificação Profissional (BIQ) deve receber algum tipo de incentivo. As empresas, por sinal, poderão pagar, como contrapartida, mais do que os R$ 300 previstos pelo governo. O certo é que a hora de formação não poderá custar menos do que a hora referente ao salário mínimo, de R$ 5.
A equipe econômica acredita que esse programa será um grande avanço, pois é preciso preparar a mão de obra para o crescimento econômico. Há mais de 40 milhões de pessoas em idade produtiva que estão fora do mercado de trabalho.
Brasília, 14h00min